quarta-feira, 24 de junho de 2015

A quem possa interessar

É SEMPRE BOM recordar que desde o nascimento deste Blog sempre deixei claro que sua existência se deve ao fato da minha grande dificuldade em finalizar um documentário sobre a Greve de 1968 em Osasco, com o titulo de PASSAPORTE PARA OSASCO. Assim mesmo sendo um arremedo de Blog, ele serviria (e serve) para dar vazão a minha inquietude intelectual. Quer seja com o cinema, cineclubismo, e afins. E claro, para não enlouquecer de vez... Isto na verdade constituído há mais de trinta anos! Sim, pois há tempos que procuro teorizar todo meu oficio. Que nada mais é do que um espelho do que já fizeram (e fazem) outros grandes mestres da cultura cinematográfica! Para se ter uma idéia: só do Passaporte... tenho diários inéditos de filmagens desde 2004, pelo menos. Sua finalização e exibição podem ocorrer a qualquer tempo. Pois afinal, não dependem mais só de minha coragem e /ou vontade!

sábado, 20 de junho de 2015

ENQUANTO SOMOS JOVENS

“ENQUANTO SOMOS JOVENS” de Noah Baumbach (EUA, 2014, COR, 97 MIN., 12 ANOS, ) filme com Ben Stiller, Naomi Watts entre outros, que estreou em São Paulo dia 18 passado (quinta-feira) é uma comédia dramática que merece ser visto. C ornelia e Josh são casados, mas ele percebe que estão envelhecendo e sente-se cansado do seu relacionamento conservador. Um dia, ao observar a beleza e juventude de um casal de alunos seus de um curso de documentários, Josh sonha em refazer sua vida. Mesmo apesar de seu ritmo por vezes alucinante principalmente nos diálogos, bem na verdade talvez esse seja um dos seus principais méritos – pois afinal bem retrata o mundo que vivemos. “Que vivemos” quero dizer principalmente nós que já somos minimamente iniciados na cinéfilia, ou mesmo como profissionais do cinema. Principalmente os documentaristas. Afinal e do universo da realização de documentários entre duas gerações os de 40 anos e os de 20 e a questão da ética profissional que no fundo trata o filme. Com uma relativa propaganda da seita Santo Daime como aperitivo. Mais outras sacadas metalingüísticas entre história do cinema (de certa forma acaba sendo uma pequena homenagem aos 120 anos do cinema que ora se comemora...), audiovisual, internet, etc. É justamente diante de minha situação de vida que me motivei a conferir esse trabalho, e com certeza quero rever. Pois afinal que me lembre não conheço no mundo das artes (principalmente recentemente) uma obra que incentive e/ou estimule um criador a explicitamente questionar sua profissão e sua vida como um todo. “Frances ha” do mesmo diretor é outro filme que estreou a pouco tempo que não vi ainda ma s com certeza quero ver. .

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Dia do Cine Pátrio?

Caros leitores: mesmo em razão das mais diversas adversidades (na sua maioria fogem enfim ao meu controle, até o momento) só agora as 21:23hs desta sexta-feira, quando se completa exatos dois anos deste modesto e pretensioso Blog é que consegui colocar um novo post. “Novo” em termos, porque praticamente reproduzo texto abaixo extraído do site do Ministério da Cultura, celebrando o dia Cinema Brasileiro. Bem e daí acaba soando algo chapa branca... mas não é!!! Agora: infelizmente ainda não consegui por mais que tenha me esforçado (...), a saber porque todo 5 de novembro além de comemorarmos o Dia da Cultura Brasileira, igualmente é lembrado Tb. Como dia cine nacional. Quem pode ajudar a esclarecer tal questão? Ah, a propósito: a quanto tempo vc. Não vai ao cinema conferir um filme brazuca? E não vale dizer “Desde os Tropas de Elite”, pois afinal é mais um “arrasa quarteirão”, do que outra coisa qualquer... Dia 19 de junho, dia do Cinema Nacional 19.06.2015 - 9:48 O cinema brasileiro tem o que comemorar neste 19 de junho, Dia do Cinema Nacional: uma política robusta voltada para o audiovisual que se reflete na produção nacional, que pode ser ilustrada pela quantidade de mostras nas salas de todo o País ou medida pelo número de filmes produzidos anualmente. Em 2001 foi criada a ANCINE (Agência Nacional do Cinema), agência reguladora de fomento, regulação e fiscalização do mercado do cinema e do audiovisual no Brasil, que em 2003, passa a ser vinculada ao Ministério da Cultura (MinC). Desde então foram criadas leis e políticas públicas que permitiram aos títulos brasileiros ganhar espaço nas telas nacionais e internacionais. Em 2014, com o intuito de colocar o País entre os cinco maiores produtores e programadores do mundo, foi lançado o Programa Brasil de Todas as Telas, com o objetivo de expandir o mercado interno, universalizar o acesso da população aos serviços audiovisuais com investimento em produção, distribuição e programação de conteúdos. A produção de audiovisual mais que dobrou entre 2002 e 2014, saltando de 196 títulos para 397 filmes exibidos nas telas do Brasil e do mundo. O Programa Brasil de Todas as Telas, por exemplo, com orçamento de R$1,2 bi, foi formulado a partir do Plano de Diretrizes e Metas para o Audiovisual, em parceria entre o Ministério da Cultura (MinC), a Agência Nacional do Cinema (Ancine) e do Comitê Gestor do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA). Por sua vez, o FSA contempla todos os setores da cadeia produtiva do cinema, em fluxo continuado, com aprovação de recursos periódicos. Só no último mês foram aprovados R$ 4,4 milhões, dentro do programa Brasil de Todas as Telas, para a produção de quatro longas-metragens e uma série de TV. A produção brasileira é alavancada por recursos públicos, calcados por uma política nacional de cinema e de audiovisual, implementada pela Secretaria de Audiovisual (SAv), que atua com metas para formação e capacitação audiovisual, produção, distribuição, exibição, preservação e difusão de conteúdos brasileiros, respeitando a política nacional do cinema e do audiovisual e do Plano Nacional de Cultura. Mas as metas ainda são um ponto de partida para o Secretário do Audiovisual, Pola Ribeiro. Ele quer "transformar todos os dias em dias do cinema brasileiro. E também ampliar o cinema em todas as suas vertentes, seja na criação, produção e preservação, além de transformar o cinema para todas as idades, e colocá-lo de fato, com toda usa complexidade, na vida do brasileiro". História do Cinema Brasileiro O Dia do Cinema Brasileiro é celebrado em 19 de junho. Nesta data, segundo historiadores, em 1898 foram gravadas as primeiras imagens do Brasil pelo cinematógrafo. A bordo do navio Brésil, vindo de Boudeaux, na França, o italiano Afonso Segreto tinha acabado de fazer um curso para usar o cinematógrafo e também comprado o equipamento. As primeiras imagens retrataram a Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro. Nas décadas de 1940 e 1950 o cinema brasileiro ganhou os primeiros estúdios profissionais, como o Vera Cruz, inspirado nas produções de Hollywood, que começavam a ganhar o mundo nessa época. Nas décadas de 1960 e 1970, o cinema brasileiro teve uma grande guinada criativa por conta do Cinema Novo, inspirado no cinemateca italiana também na "Nouvelle Vague" francesa. • • •

terça-feira, 16 de junho de 2015

Raul Seixas - Carpinteiro do universo

Eu que já tive alguns contatos com Sylvio Passos e Mario Lucena
dedico este post especial à memória do eterno maluco beleza Raul Seixas. Que
justamente no próximo dia 28 completaria 70 anos se vivo estivesse.  Homenagem esta que veio num sonho a pouco, com
um pedido do Rauzito:” Rui vc. Precisa ouvir novamente’ “Carpinteiro do
Universo”’, fiz também para vc.”

Felizmente consegui assistir um show dele no antigo “Cobraseixos”
 em Osasco, pouco tempo antes de morrer
em agosto de 1989.
Toca Raul!















segunda-feira, 1 de junho de 2015

SETE VIDAS, SIM

ASSISTO “SETE VIDAS” desde o começo. Os motivos são inúmeros: a questão da paternidade, no caso anônima, protagonizada por Domingos Montagner (mais sua vida como biólogo em combinação com Leonardo Medeiros, Jayme Monjardim e Maria Flor), , a diversidade sexual, Regina Duarte faz uma mãe lésbica e viúva de sua companheira, a importância da terapeuta psicológica vivida por Mariana Lima, o dia-a-dia de um produtor e músico interpretados por Angelo Antonio e André Frateschi, e finalmente a importância da restauração do patrimonio histórico por Isabele Drummond. Todos genialmente dirigidos por Jayme Monjardim: acrescido a uma bela fotografia e uma trilha sonora deliciosa. Claro, com as competentes autorias de Lícia Manzo e Daniel Adjafre. Novela essa totalmente em sintonia com 2015. Mas sem apelos. Enfim: poesia diariamente na TV. Ah, já estava me esquecendo: Silvia Moreiras é uma das continuistas. Pois em fins dos anos 1990 fiz um curso com ela no Estudio Fatima Toledo em São Paulo. Sem dúvida muito importante. Curricular é obvio!

ACONTECE HÁ DOIS ANOS

NESTE MÊS completo dois anos de nascimento deste modesto Blog. Porém tenho plena ciência do quanto já provocou de comentários, etc.. Mesmo que muitos leitores por uma razão ou outra optaram em ficar anônimos. Inclusive os covardes; e mesmo os invejosos. Compreendo mas não aceito! Bem, diante da espetacular produção "Sete Vidas", novela das 18hs da TV Globo que está no ar agora, vou lá conferir mais um capitulo e volto em breve. Quem sabe ainda hj. Ok?