ESTAMOS EM AGOSTO e até
agora só li cinco livros (nada mal, uma vez considerado que a média do
brasileiro é dois livro ao ano, ou coisa parecida), o mais recente é “Glauber Rocha – cinema, estética e
revolução” de Humberto Pereira da Silva (Paco Editorial, 173 págs, 2016).
Excelente!
“Não me canso de dizer
que Glauber Rocha foi um cometa que passou nos céus do Brasil a iluminar, com
sua luz breve e intensa, o espírito dos que se aproximaram dele e de sua
obra... Para as novas gerações, Humberto Pereira da Silva mostra com este livro
que o cometa se recusa a deixar o céu do país, em benefício dos pobres mortais
que o veem passar. Glauber é uma luz eterna.” Carlos Diegues, Rio, Janeiro de
2016.
É com estes trechos de
outro grande artista e contemporâneo de Glauber, que igualmente somos brindados
na contracapa do livro.
E não só pretendo
abordar mais sobre esta preciosidade, como também continuar aproveitando (sábado
passado finalmente assisti “Idade da Terra”, juntamente com o amigo e parceiro
Cacá Mendes) uma bela retrospectiva deste genial baiano que está ocorrendo na
Cinemateca Brasileira, http://www.cinemateca.gov.br/programacao.php?id=417
que irá até o dia 21 próximo. Exatamente um dia antes dos 35 anos do seu
falecimento, 22 de agosto de 1981, aos 42 anos.
Agora, só de lamentar (como
muitos o fazem) a localização da Cinemateca! Mesmo para quem vai de carro. E ai
claro, fica a questão: por que será que até hoje o acesso a joias como estas do
acervo da Cinemateca não podem circular pelos mais diversos lugares? Enfim, se é que não fiz ainda, novamente
convoco os amigos e cinéfilos de Osasco no caso, a nos reunirmos para retomar os
Cineclubes Alto do farol, Cine-Debate, etc., para ampliarmos não só este
debate como também outros da vida cultural, para justamente combatermos mais
este tipo de exclusão sociocultural.
E não vale ficar
apenas virtualmente!!! Ou seja, você curte, e depois???
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