quarta-feira, 10 de agosto de 2016

TRINTA E CINCO ANOS SEM GLAUBER ROCHA

ESTAMOS EM AGOSTO e até agora só li cinco livros (nada mal, uma vez considerado que a média do brasileiro é dois livro ao ano, ou coisa parecida), o mais recente é “Glauber Rocha – cinema, estética e revolução” de Humberto Pereira da Silva (Paco Editorial, 173 págs, 2016). Excelente!
“Não me canso de dizer que Glauber Rocha foi um cometa que passou nos céus do Brasil a iluminar, com sua luz breve e intensa, o espírito dos que se aproximaram dele e de sua obra... Para as novas gerações, Humberto Pereira da Silva mostra com este livro que o cometa se recusa a deixar o céu do país, em benefício dos pobres mortais que o veem passar. Glauber é uma luz eterna.” Carlos Diegues, Rio, Janeiro de 2016.
É com estes trechos de outro grande artista e contemporâneo de Glauber, que igualmente somos brindados na contracapa do livro.
E não só pretendo abordar mais sobre esta preciosidade, como também continuar aproveitando (sábado passado finalmente assisti “Idade da Terra”, juntamente com o amigo e parceiro Cacá Mendes) uma bela retrospectiva deste genial baiano que está ocorrendo na Cinemateca Brasileira, http://www.cinemateca.gov.br/programacao.php?id=417 que irá até o dia 21 próximo. Exatamente um dia antes dos 35 anos do seu falecimento, 22 de agosto de 1981, aos 42 anos.
Agora, só de lamentar (como muitos o fazem) a localização da Cinemateca! Mesmo para quem vai de carro. E ai claro, fica a questão: por que será que até hoje o acesso a joias como estas do acervo da Cinemateca não podem circular pelos mais diversos lugares?  Enfim, se é que não fiz ainda, novamente convoco os amigos e cinéfilos de Osasco no caso, a nos reunirmos para retomar os Cineclubes Alto do farol, Cine-Debate, etc., para ampliarmos não só este debate como também outros da vida cultural, para justamente combatermos mais este tipo de exclusão sociocultural.
E não vale ficar apenas virtualmente!!! Ou seja, você curte, e depois???


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