sexta-feira, 28 de outubro de 2016
domingo, 23 de outubro de 2016
O primeiro telegrama a gente nunca esquece
“Jornada de Ouro Preto, 1985, uma das mais concorridas. Pela
primeira vez vários jornalistas e críticos de cinema estiveram presentes: Luiz
Nazário/Estadão; Fernando Molica/Jornal do Brasil; Maria do Rosário; Correio
Braziliense; Heitor Capuzzo/Diário do Grande ABC, entre outros, como convidados
da Jornada. Foi também uma das primeiras vezes que fomos notícia nacional...”
(conforme blog do Diogo Gomes dos Santos: http://diogo-dossantos.blogspot.com.br/p/memoria-cineclubista-i.html)
Enquanto isto... começava p/ valer minha participação no
Movimento Cineclubista Brasileiro através das Oficinas de Programação de Cinema do Museu Lasar Segall
(SP). Onde através deste Telegrama (16/07/1985) da querida e saudosa cineasta,
poeta carioca Hilda Machado (1952-2007) e então curadora do Museu, me convidou
p/ ser um dos seus assistentes (que me recordo ou outro era Takeshi Ishihara) na
realização do “PAINEL DO CURTA E MEDIA
METRAGEM” de 12 de julho a 04 de agosto de 1985.
Concomitantemente Osasco...
A seguir publico o folder do
evento.
P.S.: Tentei reproduzir o cartaz da Jornada de Ouro Preto mas enfim, está lá no Blog do Diogo.
CINECLUBISTA DE CARTEIRINHA
Conforme já relatei em posts passados, aqui está mais um documento de minha história. A seguir espero tomar coragem p/ tornar público outras memórias não só cineclubistas, enfim outras produções audiovisuais que com certeza até então, pouquíssima gente conhece; inclusive de vários projetos inacabados. Mas vai saber daqui em diante... (Para pesquisadores será um "prato cheio").
sexta-feira, 21 de outubro de 2016
Rossellini, 100
UMA VEZ MAIS
CONSIDERANDO a audiência rotativa deste blog, republico texto sobre Rossellini
que se vivo estivesse completaria 100 anos em 2016.
Enfim: como H. Mauro,
um outro avô espiritual e cinematográfico...
Trinta Anos Sem Roberto Rossellini
“Evidentemente, só fui entender muito mais tarde o que
significava o Neo-realismo italiano, que era, na verdade, um alargamento das
possibilidades do discurso cinematográfico. No momento em que Rossellini tira a
câmera do estúdio e mostra a vida na rua, ele redefine não somente uma estética
cinematográfica, mas também uma ética cinematográfica.”
Walter Lima Junior – Cineasta
Foi a partir da reportagem “Texto inédito de Rossellini
previa conflito entre Ocidente e Islã”, publicada no site do “Jornal do Brasil”
em 20/04/07 (que segue em anexo), que despertei para a urgência de refletir
sobre a importância do legado deixado pelo cineasta italiano Roberto
Rossellini. Que nasceu em Roma em 8/5/1906 e que justamente em 3 de junho
próximo completará trinta anos de sua morte também em Roma. A reportagem para
quem ainda não o conhece é uma descoberta incrível, já para os iniciados (ou
cinéfilos de carteirinha) é um excelente aperitivo. É que escrever em 1976
sobre as relações Ocidente e Islã com o devido respeito, ensinando-nos à
compreensão e tolerância mútua, e principalmente colocá-la em prática, é algo
muito importante. Ele profetizou por assim dizer o 11 de setembro de 2001! E
mais, ao longo de sua trajetória foi e será uma obrigatória e verdadeira
referência não só para os interessados por cinema ou cultura, mas para todos
aqueles que almejam um mundo ético, digno e solidário. Palavras muitíssimo
caras nos dias atuais.
Segundo o jornalista Luiz Zanin Oricchio do “O Estado de S.
Paulo” caderno “Cultura/Caderno 2” de 2/11/2003, pág. D-1, “... Mais de uma
vez, em entrevistas (inclusive na mais célebre de todas, dada a Eric Rohmer e a
François Truffaut, para a Cahiers du
Cinema), afirmou que desconhecia o significado exato do termo neo-realismo.
Dizia até mesmo que não era cineasta, apenas um homem que se sentia em dever
moral diante dos seus semelhantes e procurava meios expressivos adequados para
cumprir com sua obrigação. Cinema ou TV, ou os dois juntos, tudo dava na
mesma...”.
É importante (re) lembrar que ele é considerado o “pai do
Neo-Realismo italiano”, e por extensão do cinema moderno. Jean-Luc Godard e
François Truffaut foram super influenciados por Rossellini , surgindo a Nouvelle
Vague francesa. Certa ocasião Glauber Rocha também admitiu que o Cinema Novo brasileiro era devedor
de dele.
Rossellini começou a interessar-se por cinema por volta do
30 anos, como montador, roteirista e realizador de curtas-metragens. Sua
estréia nos longas foi em 1941 com O
Navio-hospital. Pode-se afirmar que sua trajetória artística decolou de vez
a partir da chamada “trilogia da guerra”: Roma
– Cidade Aberta (1945), Paisá (1946) e Alemanha Ano Zero (1948). Na qual
ele praticamente documentou a 2ª Guerra Mundial na Europa, ainda que fossem ficcionais.
Já com Stromboli (1950), Europa 51 (1952)
e Viagem à Itália (1953), estamos diante da “trilogia da solidão”. Nos três
a atriz Ingrid Bergman (Estocolmo, 29/08/1915 – Londres, 29/08/1982) de Casablanca (entre muitos outros), está
magistral. E que teve um polêmico casamento com Rossellini; nascendo daí
Roberto e as gêmeas Isotta Ingrid e a atriz Isabella Rossellini.
Não se deve esquecer também, que Anna Magnani (1908-1973)
imortalizou sua carreira no papel de Pina em Roma – Cidade Aberta. E, igualmente anotar, que Federico Fellini
(1920-1994) antes de realizar obras como A
Doce Vida (1960) e 8/12 (1963), foi um dos principais colaboradores de
Rossellini.
Deixo aqui esta pequena recordação de Roberto Rossellini. Na
certeza que ela motivará outros tantos interesses e necessidades. Estão
disponíveis para locação em DVD: Roma –
Cidade Aberta (1945), Paisá (1946), Alemanha, Ano Zero (1948), Stromboli (1949),
Francisco, Arauto de Deus (1950), Viagem à Itália (1954), Nós as Mulheres
(1953), De Crápula à Herói (1959) e Santo Agostinho (1972).
Rui de Souza –
25/04/2007
Texto inédito de Rossellini
previa conflito entre ocidente e Islã
Agência ANSA
ROMA – A perspicácia do pensamento e da obra de Roberto
Rossellini encontra uma nova comprovação com a publicação de “Islam”, texto
inédito de um projeto televisivo que o diretor escreveu em 1976 e acabou por
não ser filmado.
O manuscrito, dividido em setenta pastas, foi reencontrado
por Renzo Rossellini, filho e colaborador muito próximo de Roberto. A ele também
se deve a organização do curto livro publicado na Itália pela editora Donzelli
(163 páginas, 13,50 euros) que contém a filmografia completa do diretor, com
fichas exaustivas sobre cada obra.
“Islam” se insere no projeto de filmes televisivos
histórico-didáticos sobre a história da humanidade, uma espécie de enciclopédia
imagética que produziu também obras-primas singulares, como “La Presa del Potere di Luigi
XIV” e Il Messia”.
Para Rossellini (1906-1977), que já desde a segunda metade
dos anos 1960 tinha rompido com indústria cinematográfica, a divulgação
televisiva representava o futuro do cinema e – de um ponto de vista pessoal –
um novo campo a ser explorado.
No texto inédito, surpreende o modo original de enfrentar a
questão do istã, com reflexões que hoje parecem ter extrema atualidade. Dizem
as primeiríssimas linhas: “Agora que o mundo está ainda mais dilacerado por
novas incompreensões e por acontecimentos inusitados, torna-se urgente fazer
alguma coisa. Uma nova fratura muito profunda foi criada entre o mundo
ocidental, orgulhoso de seu suposto pragmatismo, e o mundo muçulmano, que,
finalmente despertado, tem a coragem de se recobrar”.
Muitos anos antes do fatídico 11 de setembro de 2001,
Rossellini parece intuir o perigo de um choque de civilizações e postula
necessidade de conhecer as riquíssimas raízes da cultura árabe e da relação
profunda que essas raízes têm com o Ocidente.
Um raciocínio cristalino, que revela não apenas a erudição e
a postura de pesquisador, mas também a incrível capacidade de intuição do
mestre. “Qualquer coisa poderá acontecer”, diz a obra. Mas para nos odiarmos
bem ou nos destruirmos bem, deveremos em todo caso conhecer-nos bem.”
O texto foi escrito à mão, como todos os outros do mesmo
gênero, em blocos pautados amarelos, que Rossellini usava sempre para o seu
trabalho.
Comumente, depois de ter escrito ele fotocopiava as páginas
e as dava ao filho, para que ele lesse e fizesse as suas observações. Mas,
quando terminou de escrever “Islam”, segundo conta Renzo, ele não fez cópias e
pediu a ele lesse rápido, diante de si, as páginas recém-prenchidas.
- Imediatamente comentei – conta Renzo: “Mas como, os países
islâmicos são riquíssimos, têm petróleo e podem colocar de joelhos a economia
do planeta!”. Rossellini então respondeu num ímpeto ao filho: “Mas esse é o
problema: para apoderar-se dessas riquezas criaremos pretextos, usaremos as
armas do racismo, como foi feito contra os judeus, e pior, poderemos criar um
novo holocausto, e desta vez as vítimas serão o islã e os mulçumanos”.
Reportagem publicada
no site do “Jornal do Brasil” em 20/04/07
segunda-feira, 17 de outubro de 2016
"PPO: FILÉ DO FILÉ" OU MELHOR: FORTUNA CRITICA
“...Uma obra
fílmica que não perde em nada para um bom filme de arte europeu, ou um bom
filme brasileiro. Quem o vir depois, entenderá do que estou falando... Por
enquanto quero dizer mais, somente e tão de sua forma, de sua estética. Pois,
se arte também é simetria, eis que “Passaporte para Osasco”, de Rui de Souza,
tem muito de simetria, delineamento, capricho, nuanças e estética de um filme
feito por mãos de artesãos que conhecem do ofício. Uma produção, obviamente,
feita na cara e na coragem. Está lá a marca do seu diretor/autor e também
um dos seus colaboradores mais próximos como João Luiz de Brito Neto, cineasta
e cineclubista, que além de diretor de fotografia e câmera, foi quem fez a
edição; está lá também a trilha sonora, tanto a música original composta por
Alcides Neves, como a outra parte da trilha musical do grupo “La Carne”...”
(Cacá
Mendes)
Poeta e
produtor cultural, e também
Coordenador
do “Sarau dos Conversadores”
“...E é isto que ele faz,
apoiado em dezena de depoimentos de militantes políticos, protagonistas da
Greve de Osasco (1968). Inclusive e, principalmente, o de José Ibrahin, morto
há dois anos. Como o filme foi realizado ao longo de muitos anos, Rui e seu
fotógrafo João Luiz de B. Neto foram gravando testemunhos. Os melhores são os
de Antonio Roberto Spinosa e Roque Aparecido, pois temperados com humor.
Ibrahin também têm muito o que dizer, embora o faça sem a pulsão de vida que
deve ter marcado sua agitada juventude...”
“...Quando o filme começa,
nos animamos. Um jovem Ibrahin aparece em uma loja masculina, na França,
falando francês fluente com o rapaz que o atende. Ele prova ternos, pois,
anistiado, regressará ao Brasil (1979). O sindicalista dá a entender que não é
chegado em ternos, mas que faz questão de desembarcar no Brasil envergando um.
Por que?, quer saber o jovem francês. “Porque dizem que os guerrilheiros são
terroristas, marginais. Quero mostrar que não somos”. Dá-se um corte temporal e
vemos a ‘”geração osasquense de 1968″ já grisalha, passados quase 50 anos.
Ibrahin tinha 21 anos na época das greves e da prisão. E conta história
impressionante sobre desejo de suicidar-se pulando de um viaduto paulistano, a
que seria conduzido pelas forças repressivas, empenhadas em prender “novos
subversivos” (ele fornecera um “ponto” falso). Outro bom momento do
documentário vem de depoimento de Spinosa, sobre o jornal NP (Notícias
Populares), o mais lido pelos sindicalistas: o NP vivia de crimes
sensacionalistas, mas era o veículo que fazia “a melhor cobertura das lutas
sindicais de nossas bases”. E a cobertura de crimes, a maioria protagonizada
por personagens ficcionalizados (a loura-fantasma, o bebê-diabo, o bode
estuprador) só fazia aumentar o estigma sobre a cidade. As apelativas
capas-manchetes do jornal são mostradas para ilustrar o que diz o militante...”
Publicado no prestigioso e respeitadíssimo blog da
querida jornalista Maria do Rosário Caetano
em (no dia 03/06/16):
Um filme:
“Passaporte para Osasco”, de Rui de Souza
Para Rosa
Lopes Martins (Ex-Vereadora PT-Osasco e irmã do Dep. Est. Marcos Marcos Martins
(PT)
“...Maio
de 1979: José Ibrahim chega ao aeroporto de Viracopos em Campinas depois de dez
anos de exílio no México, Cuba, Panamá, Chile e Bélgica. As imagens do final do
filme “Passaporte para Osasco”, de Rui de Souza (2016, 90 min.), retomam as
lembranças de um período da história da cidade: a greve de julho de 1968.
Há
depoimentos do líder sindical e dos seus companheiros operários: José Groff,
João Joaquim da Silva, Roque Aparecido da Silva, Inácio Pereira Gurgel,
Terezinha de Jesus Gurgel, Antonio Roberto Espinosa – e das professoras Helena
Pignatari Werner e Risomar Fasanaro...”
“...A greve de 16 de julho de 1968 não foi apenas
reivindicatória – contra o arrocho salarial, direito à greve, mas política – e
houve ocupação de fábrica. Foi organizada a partir da Comissão de Fábrica da
Cobrasma e do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco – e outras empresas da
cidade também paralisaram: Brown Boveri, Braseixos, Barreto Keller, Lonaflex.
Foi um movimento libertário de enfrentamento da ditadura militar no Brasil...”
“...Osasco, a cidade marcada pela resistência à ditadura
militar, foi estigmatizada como a cidade da violência pela imprensa golpista. O
filme de Rui de Souza registra a história dos que ousaram desafiar a propaganda
fascista, a repressão, a prisão, o exílio, a tortura, o suicídio, a morte e
desaparecimento de presos políticos...”
João dos Reis, Professor de Filosofia e Jornalista.
Rui,
Peço-lhe desculpas pela demora do retorno, uma grande falha!
Parabéns pelo trabalho, que nos remete a um momento importante de nossa história social e política. Através da greve de 68 em Osasco e da homenagem a José Ibraim você transmite o que foi aquele momento fundamental para nossa história recente.
A versão que colocou em YouTube também está muito boa, passando a ideia do seu trabalho.
Mais uma vez, parabéns e continue produzindo!
Um abraço,
Lourdes Mattos, Psicanalista, São Paulo/SP.
Peço-lhe desculpas pela demora do retorno, uma grande falha!
Parabéns pelo trabalho, que nos remete a um momento importante de nossa história social e política. Através da greve de 68 em Osasco e da homenagem a José Ibraim você transmite o que foi aquele momento fundamental para nossa história recente.
A versão que colocou em YouTube também está muito boa, passando a ideia do seu trabalho.
Mais uma vez, parabéns e continue produzindo!
Um abraço,
Lourdes Mattos, Psicanalista, São Paulo/SP.
“Caro
Rui,
Acabei de
ver seu filme hoje (2/7). Gostei muito, por sua importância histórica e porque
não sobre reflexões sobre a atual condição da sociedade brasileira. Faz
referências importantes sobre a história obscura de nosso país. O filme também
me fez pensar sobre meu preconceito com relação à cidade de Osasco. Um dos
entrevistados faz referência à mídia reforçando este preconceito. Nada como
informação para diminuir os preconceitos, né? A montagem do filme também está
adequada, mas acho que o filme é para poucos, pessoas mais interessadas. Acho
que vc deve coloca-lo debaixo do braço e promove-lo em debates pela periferia de
São Paulo, pelo interior do estado e pelo Brasil. Não sei como vc poderia
viabilizar isso, por meio de sindicatos, universidades, escolas, centros
culturais e cineclubes. Vc poderia começar solicitando uma ajuda de custo, não
sei, é uma ideia. O filme tem sua relevância histórica e é atual para o debate
sobre manipulação da mídia, organização política e social, além de demonstrar
como o mundo mudou em certos aspectos. Podemos conversar mais sobre isso.
Parabéns pelo seu filme,valorize o seu trabalho e o do João. Amplie a
audiência, pois é um filme que as pessoas precisam ver.”
Fernando
Adolfo Bueno, Psicanalista e Produtor Cultural. São Paulo/SP
“Rui, seu mais novo documentário, Passaporte Para Osasco, é sensível
como tem de ser, dada a natureza do tema. Intenso e capaz de aproximar o
espectador da experiência dos entrevistados e da realidade do movimento
operário de então.”
Um abraço
Dr.
Rodrigo Fernandez, Psiquiatra e Psicanalista - São Paulo/SP.
“Gostei
do Passaporte para Osasco, sobretudo por trazer à tona uma parte da
história que pouca gente conhece. Eu aprendi um monte, e lembrei do tempo em
que meu pai era operário da Cobrasma.
Muito
obrigado pela gentileza e felicitações pelo seu trabalho.”
Abração,
Zé
Geraldo Couto
Critico e
Pesquisador de Cinema. Instituto Moreira Salles, Carta Capital, entre outras
publicações.
PRINCIPAIS TRECHOS EXTRAIDOS
DE LINKS PUBLICADOS EM netodohumbertomauro.blogspot.com EM 14 DE OUTUBRO DE
2016.
CASO TENHA INTERESSADO P/
EXIBIÇÃO ENTRE GRUPOS DE AMIGOS, CINECLUBES, ESCOLAS ETC. , MESMO AINDA EM 2016.
É SÓ AGENDAR/PROCURAR RUI DE SOUZA: 11 98917-4783 Claro, e/ou
rsouza08@yahoo.com.br
sexta-feira, 14 de outubro de 2016
O QUE JÁ COMENTARAM SOBRE PPO (até onde estamos sabendo):
EM 30 DE ABRIL DE 16:
EM 5 DE JUNHO/16:
EM 13 DE JULHO/16:
EM 16 DE AGOSTO/16:
EM: 14 DE OUTUBRO/16:
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