quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Fragmentos da Vida (José Medina 1929) - Drama

Ontem comemorou-se 121 anos do cinema (desde 28 de dezembro de 1895). Então...comemoremos (mas, aviso aos marinheiros de primeira viagem: trata-se de um filme mudo.) com uma maravilhosa aula (e divertida) de cinema!!!

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Presente Natalino

AOS QUE ACOMPANHAM esse "despretensioso e inofensivo" Blog há (mais de três) anos seja qual for o motivo (quer dizer na sua maioria com certeza é  gente do ramo: produtores, cineclubistas, pesquisadores mais amigos, e alguns inimigos invejosos) podem e devem "festejar este final de ano comigo" acessando uma pequena trilha sonora da minha vida, via principalmente links (videoclipes) aqui compartilhados em fevereiro e junho deste 2016.
BOAS FESTAS!
SALVE SALVE 2017!!! 

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Mazé Torquato Chotil, escritora, jornalista e pesquisadora









MESMO CIENTE da
precariedade deste post resolvo informar que entre maio/ junho de 2016, li com
muita atenção o livro/tese  “Trabalhadores Exilados – a saga dos
brasileiros forçados a partir (1964 – 1985)” Ed. Prismas, 2016,
da doutora
Mazé Torquato Chotil sob a direção Afrânio Garcia Jr.
Conheci Mazé (por incrível
que possa parecer...) justamente no começo de maio, quando do lançamento dessa
sua mais recente obra no sindicato do metalúrgicos de Osasco para um expressivo
publico. Entre eles claro o presidente do sindicato Jorge Nazareno e demais
membros da diretoria, Sonia e Joaquim Miranda lideranças históricas de Osasco e
do MTC (Movimento dos Trabalhadores Cristãos), Lub, secretário de Relações
Internac ionais da Prefeitura de Osasco, Zé Pedro presidente do PT Osasco com
sua companheira, Stan  do Instituto Zequinha
Barreto de Osasco (alias foi no dia 4/5, e ele nos informou que estava sendo
velado naquela noite  o corpo de Waldemar
Rossi histórica liderança operaria brasileira, no sindicato dos Metroviários de
SP), Cida Lopes outra histórica liderança  Cristã 
e do Mov. Popular  da  Região de Osasco, e o amigo e igualmente outra
liderança (está no PASSA PORTE PARA  OSASCO) João Joaquim da Silva entre outros
que me recorde agora.
Bem, digo “precariedade”
porque como já havia sido informado que Mazé (veterana jornalista sul
matogrossense, que atuou também em Osasco no passado e está radicada a mais de
30 anos em Paris), logo em seguida voltaria para Europa, não pensei duas vezes:
levei uma cópia em DVD do PASSAPORTE
PARA OSASCO
para que pudesse fazer circular por lá. E a seguir meio que
ficou combinado (implicitamente) que com a finalização da leitura do livro (ou
melhor, com uma verdadeira pesquisa, pois é um trabalho de fôlego inegável...),
faria como faço agora um texto repercutindo esse importantíssimo livro  em conjunto com as noticias que ela me
enviasse sobre o documentário.  MESMO QUE
MAZÉ TENHA DEIXADO CLARO QUE NÃO TERIA MAIORES COMPROMISSOS COM DIVULGAÇÃO DO
FILME, POIS NÃO CONHECE NADA DESSE MERCADO AUDIOVISUAL.
Mas até então isto não
ocorreu. Aguardemos então!
Sim, emprestei o livro
para João Joaquim e também estou no aguardo para quem sabe em  breve, possamos juntos comentar, debater,
repercutir esse poderoso estudo sobre Anos
de Chumbo
a partir da ótica não dos exilados de classe média, artistas etc.,
como até então conhecemos; mas sim pelos operários, no caso de Osasco: José
Ibrahim, Roque Aparecido da Silva, Manoel Dias do Nascimento entre outros.


segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

"Quarenta anos esta noite!"



NESTE ANO DE 2016 O Ano Canalha, que faltam vinte dias para terminar, com certeza a principal alegria além da preservação do meu bem estar e de pessoas muito queridas minhas (assim presumo...) como minha mãe Ivone, minha mulher Rita de Cássia mais seu filho Vinicius e sua namorada Letícia, meus terapeutas doutores Perpetua e Rodrigo além de toda a equipe do documentário (incluindo-se ai Samuel Batista e sua mulher Rita), claro também  os entrevistados vivos do filme; a maior de todas sem dúvida foi a vitoriosa exibição do PASSAPORTE PARA OSASCO num praticamente lotado Teatro Municipal de Osasco em 11 de março passado (veja mais em posts  desta data em diante, pelo menos).
Agora, o gosto amargo à tristeza enfim (dai o titulo “Canalha”) que todos nós brasileiros (!) bem informados, alheios as mais sórdidas manipulações políticas/midiáticas, ou melhor: que possuem um bom grau de conhecimento da História, sentimos (e não é mesmo só do espectro político à esquerda, pois há inúmeros democratas progressistas e não só na Política, mas na Filosofia, nas Religiões, nas Artes... na expressão “antiga” dos que combateram a Ditadura Militar: Sociedade Civil) como em muito pelo Impeachment da presidenta Dilma e seus desdobramentos que presenciamos; sem esquecer as terríveis dificuldades da Venezuela, Argentina, Cuba s/ Fidel e ainda o terrorismo fundamentalista internacional coroado com a eleição de D. Trump e outras “...direitas oportunistas...” como diz a musica do PPO do mestre Alcides Neves.
Enfim a dor canalha de 2016 superou tudo, inclusive a bem sucedida Olimpíada no Rio de Janeiro. Aliás, por falar em esporte, é aqui está a principal razão da republicação desse  post (por incrível que pareça) de 19 de junho passado: conforme se sabe sou corintiano e não ganhamos  neste ano nem campeonato  de cuspe  a distancia pelo jeito, e pior: nosso arquirrival o Palmeiras foi campeão Brasileiro e por razões extra tudo ocorreu a tragédia com outro alviverde a Chapecoense.
Agora: por outro lado como cito abaixo, depois daquela dolorida derrota do Timão para o Internacional em Porto Alegre por 2X0 (era o time de Falcão... comandado pelo Minelli, e vínhamos de uma vitória histórica na Semifinal contra o Fluminense 1X1 e vitória nos pênaltis, fora a nossa invasão no Maracanã...), logo em seguida decidi: serei corintiano até a morte, mas se puder expressar alguma simpatia por um segundo clube esse será o tricolor gaucho, o Grêmio!
E não é que o Grêmio ganhou a Copa do Brasil semana passada e ontem o Inter caiu pela primeira vez para a segunda divisão!  Que alegria Tchê!!! Até a pé nós iremos
Para o que der e vier
Mas o certo é que nós estaremos
Com o Grêmio onde o Grêmio estiver...
P.S.: Zuenir Ventura batizou: “1968 – O Ano Que Não Terminou” em livro. Então modéstia a parte reivindico: como meu filme PASSAPORTE PARA OSASCO sobre a “Geração 68 em Osasco” alcançou o publico agora, e evidentemente aborda uma Dor Canalha. Sim, refiro-me a muito mais ao sofrimento do que outra coisa (veja o filme!) aquele período, 2016 É Um Ano Canalha.
Tinha doze anos. Portanto há 40 anos. Diferentemente da geração anterior, ou seja, dos anos 1960, o colégio em questão era praticamente dominado por educadores afinados com aquela Ditadura Militar. E, rancores à parte, muito pouquíssimo guardo de valores aprendidos.
No esporte também outras decepções: o Brasil havia perdido a Copa de 1974, e o Corinthians naquele mesmo ano perdeu a final de(1X0) um dos históricos campeonatos paulistas para o Palmeiras, gol de Ronaldo. Para completar outra derrota histórica no Final do Brasileirão: 2X0 para o Internacional em Porto Alegre. E os milicos só iriam entregar o poder em 1985. Quero dizer: a atual estrutura política do País continua intacta. Por obra de um dos então cérebros Verde-Oliva, General Golbery do Couto e Silva. Apesar da Constituição de 1988.
Ano que no dia 1 de Maio, captei (juntamente Luizinho e seu irmão Marião, do Rio Pequeno, São Paulo/SP) uma primeira entrevista com o saudoso José Ibrahim, durante Ato do Dia do Trabalhador no Largo de Osasco, para o que viria a ser o meu primeiro documentário: “PRIMEIRO DE MAIO NÃO É PRIMEIRO DE ABRIL” (36minutos, 1989).
Mas meu interesse em aprofundar os estudos sobre os terríveis “Anos de Chumbo” em Osasco, me levaram a perseverar em direção à outra obra, chamada PASSAPORTE PARA OSASCO.

HAVERÁ CONTINUAÇÃO...  

   

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Jards Macalé, em Osasco!?!



O TEXTO ABAIXO foi aqui publicado originalmente em 12/7/2013 justamente porque o filme "Jards" de Eryk Rocha estava sendo exibido. Agora como Jards Macalé irá se apresentar aqui no SESC Osasco sábado que vem (10/12), e claro devo  assistir, penso ser mais que oportuno republicar esse aperitivo (que por sinal é um dos que mais gosto e igualmente um dos mais visualizados). Quer dizer: o ideal é saber onde o filme está (para quem não assistiu ainda...) agora e se deliciar!
“NA PRIMEIRA SEQUÊNCIA do filme somos informados que Jards Macalé está num útero imaginário e logo renascerá para sempre através da magia do cinema! Bem, daí inicia-se os 93 minutos de um documentário musical que tem tudo para ser um dos melhores do ano. Eryk Rocha foi muito feliz ao seguir os passos do mestre Nelson Pereira dos Santos, que em “A Música segundo Tom Jobim” revolucionou uma vez mais o cinema brasileiro. Explica-se: tanto em “Vidas Secas” (1963) quanto neste musical não há menosprezo à inteligência do espectador, são clássicos; e Rocha ao utilizar muitas vezes luz estourada como em “Vidas...” e ignorar as tradicionais entrevistas e depoimentos com em “A música...”; revela-se um grande esteta, por que não? à altura de seu pai Glauber Rocha! Como é característico de sua voz, ele meio que balbucia suas composições, e logo comparecem os parceiros Adriana Calcanhoto, Luiz Melodia e Thais Gullin para cantar musicas de seu mais recente álbum, que é na verdade o que permeia o longa, mais os bastidores de shows e estúdio, se cotidiano em casa, sua vida e obra enfim como cantor, músico e ator.Aliás, uma vez ou outra ele está como passageiro num carro nos indicando para não nos dispersarmos: ou seja, a viagem está em curso então fiquemos atentos as belas paisagens de sons e imagens! “Rei de Janeiro” dele e Glauber, mais “Vapor Barato” juntamente com o também saudoso Wally Salomão,“Gothan City” e” “Movimento dos Barcos” que são executadas (entre outras) por ele com maestria em diversos instrumentos musicais nos inebriam pra valer! Outra sequencia genial é quando ele mergulha numa piscina ao som ensurdecedor das ondas do mar – que fica potencializada graças à tela grande e a boa projeção no cinema – que fica evidente que estamos também assistindo a um big happening, de uma grande artista. Olha ai mais um ponto para Eryk Rocha! “Jards” mesmo tendo exibição gratuita (corra porque já vai acabar...) no Espaço Itaú de Cinema (www.itaucinemas.com.br) é para poucos e bons: afinal a sofisticação do olhar está ao alcance de todos, mas...”


quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Cícero Dias, o Compadre de Picasso | Cícero Dias, the Compadre of Picass...



Vamos lá... novamente: até o clipe é ALTA CULTURA DIANTE DE TANTAS
MEDIOCRIDADES. Em Exibição no Esp. Itaú de Cinema- Frei Caneca 6 as
18h20 - 79min., 10 anos. Um verdadeiro dever cívico apreciar essa obra.
Além é óbvio, mais uma oportunidade também de aprender como se faz ARTE
com o mestre dos mestres Vladimir Carvalho.