NESTE ANO DE 2016 O Ano
Canalha, que faltam vinte dias para
terminar, com certeza a principal alegria além da preservação do meu bem estar
e de pessoas muito queridas minhas (assim presumo...) como minha mãe Ivone,
minha mulher Rita de Cássia mais seu filho Vinicius e sua namorada Letícia,
meus terapeutas doutores Perpetua e Rodrigo além de toda a equipe do
documentário (incluindo-se ai Samuel Batista e sua mulher Rita), claro também os entrevistados vivos do filme; a maior de
todas sem dúvida foi a vitoriosa exibição do PASSAPORTE PARA OSASCO num praticamente lotado Teatro Municipal de
Osasco em 11 de março passado (veja mais em posts desta data em diante, pelo menos).
Agora, o gosto amargo à tristeza
enfim (dai o titulo “Canalha”) que todos nós brasileiros (!) bem informados,
alheios as mais sórdidas manipulações políticas/midiáticas, ou melhor: que
possuem um bom grau de conhecimento da História, sentimos (e não é mesmo só do
espectro político à esquerda, pois há inúmeros democratas progressistas e não
só na Política, mas na Filosofia, nas Religiões, nas Artes... na expressão “antiga”
dos que combateram a Ditadura Militar: Sociedade Civil) como em muito pelo Impeachment
da presidenta Dilma e seus desdobramentos que presenciamos; sem esquecer as terríveis
dificuldades da Venezuela, Argentina, Cuba s/ Fidel e ainda o terrorismo
fundamentalista internacional coroado com a eleição de D. Trump e outras “...direitas oportunistas...” como diz a
musica do PPO do mestre Alcides Neves.
Enfim a dor canalha de 2016 superou
tudo, inclusive a bem sucedida Olimpíada no Rio de Janeiro. Aliás, por falar em
esporte, é aqui está a principal razão da republicação desse post (por incrível que pareça) de 19 de junho
passado: conforme se sabe sou corintiano e não ganhamos neste ano nem campeonato de cuspe
a distancia pelo jeito, e pior: nosso arquirrival o Palmeiras foi
campeão Brasileiro e por razões extra tudo ocorreu a tragédia com outro
alviverde a Chapecoense.
Agora: por outro lado como cito
abaixo, depois daquela dolorida derrota do Timão para o Internacional em Porto
Alegre por 2X0 (era o time de Falcão... comandado pelo Minelli, e vínhamos de
uma vitória histórica na Semifinal contra o Fluminense 1X1 e vitória nos pênaltis,
fora a nossa invasão no Maracanã...), logo em seguida decidi: serei corintiano
até a morte, mas se puder expressar alguma simpatia por um segundo clube esse será
o tricolor gaucho, o Grêmio!
E não é que o Grêmio ganhou a Copa do
Brasil semana passada e ontem o Inter caiu pela primeira vez para a segunda divisão! Que alegria Tchê!!! Até a pé
nós iremos
Para o que der e vier
Mas o certo é que nós estaremos
Com o Grêmio onde o Grêmio estiver...
Para o que der e vier
Mas o certo é que nós estaremos
Com o Grêmio onde o Grêmio estiver...
P.S.: Zuenir Ventura batizou: “1968 – O Ano Que Não Terminou” em livro. Então modéstia a parte reivindico:
como meu filme PASSAPORTE PARA OSASCO sobre a “Geração 68 em Osasco” alcançou o
publico agora, e evidentemente aborda uma Dor
Canalha. Sim, refiro-me a muito mais ao sofrimento do que outra coisa (veja o filme!) aquele período, 2016 É Um Ano Canalha.
Tinha
doze anos. Portanto há 40 anos. Diferentemente da geração anterior, ou seja,
dos anos 1960, o colégio em questão era praticamente dominado por educadores
afinados com aquela Ditadura Militar. E, rancores à parte, muito pouquíssimo
guardo de valores aprendidos. No esporte também outras decepções: o Brasil havia perdido a Copa de 1974, e o Corinthians naquele mesmo ano perdeu a final de(1X0) um dos históricos campeonatos paulistas para o Palmeiras, gol de Ronaldo. Para completar outra derrota histórica no Final do Brasileirão: 2X0 para o Internacional em Porto Alegre. E os milicos só iriam entregar o poder em 1985. Quero dizer: a atual estrutura política do País continua intacta. Por obra de um dos então cérebros Verde-Oliva, General Golbery do Couto e Silva. Apesar da Constituição de 1988.
Ano que no dia 1 de Maio, captei (juntamente Luizinho e seu irmão Marião, do Rio Pequeno, São Paulo/SP) uma primeira entrevista com o saudoso José Ibrahim, durante Ato do Dia do Trabalhador no Largo de Osasco, para o que viria a ser o meu primeiro documentário: “PRIMEIRO DE MAIO NÃO É PRIMEIRO DE ABRIL” (36minutos, 1989).
Mas meu interesse em aprofundar os estudos sobre os terríveis “Anos de Chumbo” em Osasco, me levaram a perseverar em direção à outra obra, chamada PASSAPORTE PARA OSASCO.
HAVERÁ CONTINUAÇÃO...
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