quinta-feira, 23 de junho de 2016

"JORNAL DA PAREDE"






“MESMO CIENTE DA POBREZA desta digitalização”, com certeza vale como algum registro de uma das minhas primeiras participações não só no Movimento Cineclubista de Osasco, que começou em 1983/84 na Sub-Sede do Sindicato dos Bancários de SP aqui da cidade. Este “JORNAL DA PAREDE” salvo equivoco foi mais um dos projetos do saudoso jornalista Jorge Baptista (1942-1986) que trouxe para cá de sua Minas Gerais. Que consistia em produzirmos e a seguir colarmos literalmente exemplares nas paredes dos mais diversos locais públicos da região do bairro KM 18: Quitaúna, Jardim das Flores, Alto do Farol, e Cidade das Flores.
Era um “...veículo de informação  independente, democrático e aberto, da CASA POPULAR DO KM 18...” segundo seu primeiro editorial “Mãos À Obra”, de julho de 1985. Uma entidade cultural que igualmente ajudei a fundar. Para desenvolver um Cineclube, Teatro, cursos diversos (fotografia, jornalismo popular etc.). Que era na verdade um braço de assessoria cultural e política do famoso núcleo do PT do KM 18 de Osasco. E causou grande repercussão. Espanto mesmo. Pois foi uma novidade em termos mídia. Coisa hoje completamente comum via os meios eletrônicos de mobilidade.
Formaram a equipe desta edição: Jornalista Responsável: Marco A. R. Freitas.
Reportagem/Redação: Alberto Souza, Hélio Ribeiro, Jorge Baptista, Jorge Mariano, Luis “Varinha” Moraes, a também saudosa Márcia Rocha, Mario Lucena, Ricardo Oliveira, Rui de Souza, Wagner.
Por fim, faço questão de creditar também meu ex-cunhado (mas amigo até hoje). Clovis da Silva, que com sua lanchonete “A Toca” que ficava na Av. João Batista, 104 no centro de Osasco, foi um dos comerciantes que patrocinaram esta edição. Entre os que me recordo agora. E assim explicito que foi também naquela época que comecei a despertar o senso crítico não só com o cinema/cineclubismo, mas com Jornalismo e o mundo das Artes e da Política.







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