“MESMO CIENTE DA POBREZA desta
digitalização”, com certeza vale como algum registro de uma das minhas
primeiras participações não só no Movimento Cineclubista de Osasco, que começou
em 1983/84 na Sub-Sede do Sindicato dos Bancários de SP aqui da cidade. Este “JORNAL
DA PAREDE” salvo equivoco foi mais um dos projetos do saudoso
jornalista Jorge Baptista (1942-1986) que trouxe para cá de sua Minas Gerais.
Que consistia em produzirmos e a seguir colarmos literalmente exemplares nas
paredes dos mais diversos locais públicos da região do bairro KM 18: Quitaúna,
Jardim das Flores, Alto do Farol, e Cidade das Flores.
Era um
“...veículo de informação independente,
democrático e aberto, da CASA POPULAR DO KM 18...”
segundo seu primeiro editorial “Mãos À Obra”, de julho de 1985. Uma entidade cultural que
igualmente ajudei a fundar. Para desenvolver um Cineclube, Teatro, cursos
diversos (fotografia, jornalismo popular etc.). Que era na verdade um braço de
assessoria cultural e política do famoso núcleo do PT do KM 18 de Osasco. E
causou grande repercussão. Espanto mesmo. Pois foi uma novidade em termos mídia.
Coisa hoje completamente comum via os meios eletrônicos de mobilidade.
Formaram a
equipe desta edição: Jornalista
Responsável: Marco A. R. Freitas.
Reportagem/Redação: Alberto Souza, Hélio Ribeiro, Jorge
Baptista, Jorge Mariano, Luis “Varinha” Moraes, a também saudosa Márcia Rocha,
Mario Lucena, Ricardo Oliveira, Rui de Souza, Wagner.
Por fim,
faço questão de creditar também meu ex-cunhado (mas amigo até hoje). Clovis da Silva, que com sua lanchonete “A Toca” que ficava na Av.
João Batista, 104 no centro de Osasco, foi um dos comerciantes que patrocinaram
esta edição. Entre os que me recordo agora. E assim explicito que foi também
naquela época que comecei a despertar o senso crítico não só com o
cinema/cineclubismo, mas com Jornalismo e o mundo das Artes e da Política.
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