Tinha doze anos. Portanto há 40 anos.
Diferentemente da geração anterior, ou seja, dos anos 1960, o colégio em questão
era praticamente dominado por educadores afinados com aquela Ditadura Militar.
E, rancores à parte, muito pouquíssimo guardo de valores aprendidos.
No esporte também outras decepções: o
Brasil havia perdido a Copa de 1974, e o Corinthians naquele mesmo ano perdeu a
final de(1X0) um dos históricos campeonatos paulistas para o Palmeiras, gol de
Ronaldo. Para completar outra derrota histórica no Final do Brasileirão: 2X0
para o Internacional em Porto Alegre. E os milicos só iriam entregar o poder em
1985. Quero dizer: a atual estrutura política do País continua intacta. Por
obra de um dos então cérebros Verde-Oliva, General Golbery do Couto e Silva.
Apesar da Constituição de 1988.
Ano que no dia 1 de Maio, captei (juntamente
Luizinho e seu irmão Marião, do Rio Pequeno, São Paulo/SP) uma primeira entrevista
com o saudoso José Ibrahim, durante Ato do Dia do Trabalhador no Largo de
Osasco, para o que viria a ser o meu primeiro documentário: “PRIMEIRO DE MAIO NÃO É PRIMEIRO DE ABRIL”
(36minutos, 1989).
Mas meu interesse em aprofundar os
estudos sobre os terríveis “Anos de Chumbo” em Osasco, me levaram a perseverar em
direção à outra obra, chamada PASSAPORTE
PARA OSASCO.
HAVERÁ CONTINUAÇÃO...
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